quinta-feira, 11 de julho de 2013

Correio elegante virtual: Spotted

Você já deve ter ouvido falar sobre Spotted, mas se não ouviu, vamos explicar.
A ideia surgiu na Inglaterra, em dezembro do ano passado, e se espalhou por toda a Europa. Uma estudante de comunicação social da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio) que estava na Alemanha, falou com colegas brasileiros sobre a novidade do exterior e, em 26 de março, o primeiro Spotted era criado no Brasil.

A função atribuída pelos ingleses à página é permitir ao estudante encontrar aquela pessoa atraente que ele viu na biblioteca enquanto estudava. Afinal, por timidez ou falta de oportunidade, eles acabavam não se conhecendo ou nunca mais se viam. Então, através de uma mensagem descritiva enviada ao Spotted, que é publicada anônima e na íntegra, o estudante localiza quem ele procura, com a ajuda das pessoas que curtem a página.

A versão brasileira para as publicações “Spotted” trata mais de cantadas do que de flagras, mas não perde o humor. Os universitários têm a chance de interagir com as publicações e comentar as cantadas através dessas páginas. O canal não deixa de ser um ótimo meio para quem viu aquela gata ou aquele gato passar e não consegue mais tirar a pessoa da cabeça. O namoro e a pegação estão liberados, de forma anônima e bem-humorada, nas páginas “Spotted” de universidades brasileiras.

A página da UnB e logo abaixo a descrição:


O grande problema, é que muitas pessoas preocupadas em seres spottadas acabam tentando se parecer com o perfil que mais elogiam nessas páginas, perdendo cada vez mais sua verdadeira personalidade (como já vem acontecido com alguns usuários(as) em suas páginas pessoais, para receber mais elogios e talvez, obter algum reconhecimento).
Além deste problema, há outro agravante que pode ser mais preocupante, existem páginas que assim como os spotteds, de forma anonima expõe suas opiniões, porém algumas bastante ofensivas, descriminantes.

Entretando os Spotteds no Brasil aparentam funcionar de acordo com a proposta inicial: unir pessoas. Casais já se formaram, depois de se encontrarem na página, com a ajuda de outras pessoas. Segredos e paixões escondidas vêm sendo revelados. Os tímidos têm se beneficiado da ferramenta. Porém, se não houver uma precaução e bom senso da parte de todos (moderadores e usuários), a brincadeira pode acabar. A diversão aumenta, no entanto a preocupação e a falta de privacidade também.

Vamos torcer para que o bom senso se sobressaia e que pessoas sejam mais beneficiadas do que prejudicadas com essa página, que é uma mão na roda para muitos.
E vocês, o que acham?! Já utilizaram esses meios para reencontrar alguém?

Fontes: campus.fac.unb.br
tecmundo.com.br