quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Impacto da existência PESSOAL e PROFISSIONAL nas redes sociais


Todos nós sabemos que o Facebook, Twitter e redes sociais em geral, tem tido cada vez mais espaço em nossas vidas e pra alguns a vida tem se tornado quase que apenas virtual.
O Facebook foi criado justamente para saber mais da vida de pessoas conhecidas, sobre seus status de relacionamento, o que pensavam e faziam. Hoje em dia temos contatos com pessoas que não conhecemos pessoalmente, mas se tornam muitas vezes íntimas. Todo esse contato diário e próximo que as redes sociais nos proporcionam podem nos ajudar ou atrapalhar tendo o mesmo motivo: Desabafo emocional. Muitas pessoas utilizam as redes como divã de relacionamentos conturbados, funcionários insatisfeitos com seu trabalho, brigas que poderiam ser facilmente resolvidas cara-a-cara, são alimentadas com as famosas indiretas e frases de efeito que aumentam a proporção da situação. Acaba se tornando um vício, toda essa situação, por mais massante que seja.
 Uma pesquisa da Universidade de Denver revelou que 40% das pessoas ouvidas evitam pessoalmente alguém que as tenha excluído do seu Facebook. Os motivos para a exclusão são os mais simples, como excesso de posts, conteúdos irrelevantes, visões políticas ou religiosas conflitantes, ou seja, por causa do comportamento nas redes sociais, o outro é riscado da nossa vida pessoal.
Para a neuropsicologia, quanto mais usamos aquilo que gostamos, mais ativamos substâncias de ação motivacional no cérebro. Esse sistema inclui o núcleo acumbente, uma estrutura cerebral antiga que recompensa comportamentos importantes para a vida do indivíduo, fazendo com que ele volte a buscar o que proporcionou aquela sensação boa – de saciedade, realização ou êxito. Porém, quanto mais abusamos daquilo que nos dá prazer, mais nos tornamos suscetíveis à frustração quando o retorno esperado não é o obtido.
As pessoas tem agido em busca de aceitações e aprovações, em meios "Likes", "retuites", isso faz com que elas muitas vezes,  guardem o que pensam por medo de não serem aprovadas e não saberem lidar com a situação. Postam as fotos mais bonitas, as frases mais interessantes e se distanciam cada vez mais de sua essência e da vida real, em busca da imagem perfeita.





A imagem na internet vale muito, seja a física ou a jurídica. Como tudo tem seus prós e contras, para as empresas, esse engajamento das pessoas nas redes sociais contribuem bastante para seus investimentos, uma ótima base para saberem o que pensam, o que querem e o que esperam de cada empresa, etc. 86% dos investidores financeiros entrevistados , pela consultoria inglesa Brunswick Group (especializada em comunicação financeira) disseram que os meios digitais e as redes sociais se tornaram mais importantes em 2012. O Twitter, cresceu 19% em importância como fonte, de 2010 para 2012. O percentual de profissionais do setor de investimento que investigou um assunto depois de ter tomado conhecimento dele através do Twitter quase triplicou em dois anos (28% em 2012 contra 11% em 2010). “É cada vez mais importante produzir e distribuir conteúdo de qualidade, bem como promover o engajamento da comunidade de investimentos através de canais múltiplos, inclusive digitais”, avalia Tereza Kaneta, diretora da filial brasileira da Brunswick.
O engajamento digital não é mais opcional, as empresas/artistas tem que acompanhar a nova realidade mundial e há necessidade de que esse engajamento seja feito com uma gestão responsável para manter a boa imagem e conquistar mais clientes e seguidores/fãs com essas ferramentas poderosas da atualidade que são as redes sociais.

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