quinta-feira, 7 de março de 2013

Bom senso é bom e o povo gosta, se não gosta: Reclama!



Todos gostam de ser respeitados de ter seu lado fortificado pela força da mídia e o que leva as pessoas a se revoltarem a ponto de denunciar propagandas? Duas recentes propagandas foram parar no CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) por intenções diferentes mas por um motivo: Desaprovação de uma parte do público. O que era pra ser engraçado, chamar a atenção de uma forma positiva para a empresa, acabou dando errado. As empresas Gillette e Ipiranga são exemplos disso.
Na propaganda da Gillette, Psy tem sua perna raspada e dita que os melhores são os "raspados". Nas mensagens encaminhadas ao Conar, os consumidores classificam a propaganda como “preconceito contra os peludos” e afirmam que o filme “tacha” o grupo de homens com pelos no peito como “nojentos”.
Em pouco tempo a propaganda foi retirada dor ar pela Gillette e informaram que a retirada foi unicamente por ser um anúncio apenas para o carnaval e logo teriam outros vídeos, "O vídeo vinculado nas redes sociais com o cantor Psy, a apresentadora Sabrina Sato e as atletas Bia e Branca Feres foi uma iniciativa da Gillette para anunciar a vinda do astro sul-coreano para o Brasil, como primeira grande etapa da nova campanha da marca, que visa fomentar o “body shaving” (depilação corporal masculina)", afirma a empresa.
Críticas à campanha foram publicadas na própria página da Gillette no Facebook. “A maior palhaçada que eu já vi na minha vida! Em pleno século XXI, me aparece uma marca tentando impor um padrão estético”, escreveu o internauta Italo Bacci. “Ô Gillette, eu gosto de homem PE-LU-DO!”, protestou a consumidora Cristiane Souza.


Já o caso dos Postos Ipiranga, o comercial foi levado ao Conar por uma denuncia de “apologia ao trabalho infantil doméstico". O órgão abriu o processo na última sexta-feira e está analisando o caso.
De acordo com a reclamação feita ao Conar, "no momento em que a propaganda demonstra uma criança realizando uma atividade produtiva, artesanal, tal como um adulto, é estimulada a cultura da banalização, estimulando a ideia de que a criança pode trabalhar". Vejam a propaganda:


Alguns acham que essas denuncias são desnecessárias, "tempestade em copo d'água". Temos que pensar nas promoções que fazemos, elas se tornam nossa imagem. As empresas podem até falhar, mas uma resposta/ satisfação e talvez um pedido de desculpas ao público pode reverter essa situação. Temos que estar sempre atentos, afinal o sucesso é resultado da opinião, gosto e consumo do público/consumidores e fãs. Nas redes sociais alguns ficam mais corajosos, tanto para críticas construtivas quanto para destrutivas, todo cuidado é pouco. Uma boa gestão se faz sempre necessária. E vocês o que acham dessas propagandas e repercussões?